Sesi, Arena Condá e Renato Silveira serão vistoriados pelo MP
Três estádios foram sorteados na tarde de hoje para receberem a vistoria do Ministério Público de Santa Catarina. O estádio do Sesi, em Blumenau, onde o Metropolitano comanda seus jogos, receberá a vistoria in loco por parte de peritos, enquanto a Arena Chapecó e o Renato Silveira (do Guarani) terão a documentação fiscalizada por análise técnica do Centro de Informação e Pesquisa do MPSC.
O sorteio foi realizado na sede da Associação de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina (SCCLUBES). A coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Consumidor Greicia Malheiros da Rosa Souza retirou o bilhete do estádio do Sesi, enquanto o assessor jurídico da Federação Catarinense de Futebol (FCF) Rodrigo Capella sorteou o da Arena Condá (da Chapecoense).
"Trata-se de uma ação importante para a evolução do futebol catarinense, pois demonstra transparência do processo e das ações", explicou o presidente da SCCLUBES Nilton Macedo Machado, que retirou o bilhete do Estádio Renato Silveira, do Guarani de Palhoça.
O sorteio integra os itens 2.6. e 3.3. do Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC), celebrado em dezembro de 2013 entre o Ministério Público, a SCCLUBES e a FCF. No ano passado, o sorteio foi realizado pela primeira vez. E os estádios fiscalizados foram o Heriberto Hulse (in loco), e as documentações do Orlando Scarpelli e do João Marcatto (Jaraguá do Sul).
Pelo regulamento, o MPSC tem 30 dias úteis (a partir do início do campeonato) para efetuar o sorteio. Trata-se de mais uma etapa do processo de liberação dos estádios. O mais importante é a entrega na FCF dos laudos da Polícia Militar, Bombeiros, de Engenharia e Vigilância Sanitária, 35 dias antes do campeonato começar.
O presidente da Associação solicitou ao Ministério Público que no final do ano sejam unificadas, no mesmo dia e horário, as vistorias dos quatro órgãos que emitem os lados. "Isso vai agilizar o processo, pois cada órgão vistoria de uma forma e, às vezes, um exige uma coisa e outro exige outra", explicou. O promotor de Justiça da Capital Eduardo Paladino se comprometeu a encontrar essa solução.