Feira dos clubes em 2014 será em Chapecó

11/09/2013

A terceira edição da Feira de Licenciamento de Clubes de Futebol Profissional de Santa Catarina termina hoje, na Univille, com um saldo positivo e com Chapecó no horizonte, pois é lá que será realizada a edição do ano que vem.

Além da aproximação com o ambiente acadêmico, a feira deste ano apresentou um novo ator: os fabricantes. "Aqui em Joinville, recebemos a visita de indústrias dos setores plástico e de cerâmica que querem vincular a marca dos clubes aos seus produtos", revela a gerente comercial do Criciúma, Viviane Olímpio.

Wigando Kunde Filho, proprietário de um empresa de Joinville que produz souvernies em vidro e porcelana, reuniu-se com os setores comerciais de Joinville, Figueirense, Avaí, Chapecoense e Criciúma para uma rodada de negócios. "Nossa empresa já produz cerca de 700 peças/mês para o Joinville. Queremos ampliar nossas vendas para outros clubes e essa reunião, com certeza, vai gerar novos negócios", acredita ele.

O presidente da Associação Wilfredo Brillinger ressaltou que a área de licenciamento é um importante pilar para a geração de novas receitas para os clubes. "Garante a transferência de valores para a marca, reduz investimentos de criação, contribui para a maximização de receitas e diversifica o portfólio de oferta de produtos e serviços para o torcedor".

FORÇA COLORADA

Outra novidade nesta feira veio da Serra catarinense. O Internacional de Lages é o "bebê" do Futmarcas – projeto da Associação que organiza o licenciamento das marcas dos times associados. "Viemos aprender com os clubes maiores", resume entusiasmada a diretora executiva do Inter, Daniela Ramos. Segundo ela, o Inter tem apenas 15 produtos licenciados – um número pequeno, se compararmos ao Criciúma e ao JEC, que já estão chegando nos 600 -, mas tem uma torcida apaixonada que quer se vestir de colorado. "Com a rede de relacionamentos construída aqui, vamos voltar para Lages para desenvolver ainda mais essa área e ampliar o nosso leque de produtos".

A excelente campanha na Série B do Brasileirão pode parecer uma surpresa para quem não conhece a Chapecoense, mas para o diretor de Marketing do clube, Andrei Copetti, as vitórias são resultado do que o clube tem feito fora do campo. "Há três anos, tínhamos apenas um item para vender: a camisa oficial. Hoje, são 400 produtos, comercializados em diferentes pontos do Oeste. E até o final do ano vamos inaugurar a nossa primeira loja", garante Copetti. O sucesso do Verdão do Oeste vem de longe. No passado, foram comercializadas 12 mil camisas oficiais do clubes. "Mais do que o Atlético Paranaense", compara.

LANÇAMENTOS

Os clubes e as lojas licenciadas aproveitam a Feira para lançar novos produtos. O Avaí apresentou a linha de ciclismo oficial e as malhas femininas para a ginástica, academia e caminhadas. O Criciúma lançou as almofadas de decoração nos formatos do mascote, do escudo e da camisa.

O amarelo e preto do estande do Tigre destacava-se no meio da Feira. "Preferimos valorizar o nosso produto principal: a camisa", ressalta o representante da Canxa, Grigur Rolf, que encomendou a plotagem do estande com as cores e jogadores do time. "A Kanxa veste 12 equipes no país, mas o Tigre é o nosso único representante na Série A", completou Rolf, que marcou presença em todas as edições da feira.